update (Remetendo-vos para duas pessoas que leio religiosamente…)

Ali, a Luís Januário, hoje a Osvaldo Manuel Silvestre.

Destaco o que me levou a fazer minhas as palavras do Luís: «quando Osvaldo lhe perguntou a opinião sobre a produção poética contemporânea e ele disse que todas as décadas surgiam um ou dois poetas (…). Mas nas últimas décadas (pausa enfática) não vislumbrava ninguém.».
No seu post, Osvaldo Manuel Silvestre refere que Nuno Júdice não disse que «não vislumbrava ninguém» porém foi o que eu ouvi. Tenho o momento presente, a questão não é simples e foi inclusive antecedida por uma "justificação" sobre a "natureza ética" da mesma. Lembro-me de, ao momento da resposta de Nuno Júdice, ter pensado estranha e instantaneamente “que pena não ter preferido evocar ignorância ao invés de dizer que não vislumbra ninguém”.
Ainda não é o fim nem o princípio do mundo calma é apenas um pouco tarde
, pois claro. Não venho aqui em socorro de verdades inadiáveis, mas porque de facto também eu estranhei esse momento da sessão.
Por fim e apenas por acaso (ou talvez não), também ouvi “Depois de mim só a prosa” e até lhe achei certa graça.
Adiante.

Resta-me deixar o meu agradecimento aos autores e dinamizadores d’Os Livros Ardem Mal pelas sessões lufada-de-ar-fresco com que nos têm presenteado. Dia 02 de Março lá estaremos de novo…

1 comentário:

Menina Limão disse...

ui, também está boa...eu que tinha feito um post em reacção ao post do Luís...o texto que escrevi e que depois apaguei e que entretanto reformulei com o intuito de publicar em substituição do primeiro, terá de ser novamente reformulado. boooring. mas agora não, que continuo de férias bloguísticas.




Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.

Alberto Carneiro
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