As parvoíces em que temos de nos meter para chegarmos onde temos de chegar, a extensão dos erros que precisamos de fazer! Se nos informassem antecipadamente de todos os erros, diríamos não, não posso fazer isso, têm de arranjar outro qualquer, eu sou demasiado esperto para fazer essas asneiras. E responder-nos-iam, nós temos confiança, não te preocupes, e nós responderíamos não, nada feito, precisam de um schmuck muito maior do que eu, mas eles repetiriam que têm confiança que somos a pessoa indicada, de que evoluiremos para um schmuck colossal mais conscienciosamente do que podemos começar sequer a imaginar, de que cometeremos os erros numa escala que nem podemos sonhar agora: porque não existe nenhuma outra maneira de atingir o fim.
in Teatro de Sabbath de Philip Roth
Publicações dom Quixote, Colecção Ficção universal
2000
imagem: still dessa maravilha da natureza que é o Johnny Deep no filme Dead Man de Jim Jarmusch... memória reavivada n'A Natureza do Mal
2 comentários:
a combinação é brutal. mulher, Dead Man é um dos filmes da minha vida. é uma obra poderosa. o johnny depp é outra obra colossal, eu diria prima. e esse livro anda a convencer-me a cada dia. ;)
uma combinação colossal de schmucks colossais ;)
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