Procedemos à avaliação vocal e de seguida não completámos um relatório.
Não podemos perder tempo. O tempo será inútil - pensamos ser esse o derradeiro epílogo. De que servirá um relato em nada literário? Para que comparações serviria ocupar espaço na marcação de frequências e harmónicos?
Comparar será talvez a actividade mais falaciosa. Por exemplo, a comparação de calibres humanos. Se facilmente se percebe o erro nas hipóteses de comparação do mesmo ser entre si próprio (transversalmente falando), de onde surge a comparação entre seres?
Resposta para tapar o sol com a peneira: surge da necessidade empírica de abater tempo (essa coisa inútil cujo abatimento não importa).
Faz sentido.
Nota do autor: o leitor nunca deverá confundir (nem comparar!) o abatimento de tempo na comparação (actividade falaciosa) com o abatimento de tempo no entretenimento do nada
Da civilização [Marius e outros nomes]
Há 10 anos
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