(re)começar o dia

(...as repetições)
uso outro poema que resgato para a minha antologia

saúdo o sol
algures
encho-me de fluxos, deste bafo (não desabafo), procuro o nó, releio escritos de outrora pois, a estes dias, não escrevo


~

[ evidência ]

Jamais soube o que é estar de pé
em equilíbrio inventei estes modos

Não aguento
um esgar, não aguento encarnações
de dor sou uma fraca que engendrou
a religião da outra face cedo ouvi a lenda

ficou impregnada


Que hei-de fazer a este jeito que choro
até ao afinco do ardor

Que hei-de fazer a este jeito

Eu escrevo
Largo o temor das mãos
continuo sem saber
Este jeito há-de ser
o meu fim

Como podereis constatar gaguejo.

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photo de c


dedicado...
a mim e aos colos insuflados
à Marta, por escrever:

antes desata os nervos,
a inspiração
no arremesso das palavras.

1 comentário:

blue disse...

a fotografia é de cortar o fôlego!




Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.

Alberto Carneiro
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