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assobio das árvores

adenda

ao post poesia para elites, resultante do comentário do meu limão preferido

~

quantas facas?, quantos fogos?, se são sempre a mesma alfaia
e o mesmo incêndio, repetição e repetição da repetição
que prolongam as horas e a demora. quantas facas?, quantos fogos?,
se a edição última está esgotada e a próxima será revista. s. d’o.


in almanaque de ironias menores
caderno de exercícios avulsos e breves, por serôdio d’o. & 3ás

~ margarete

Etiquetas: almanaque de ironias menores, menina limão, poesia

1 comentário:

margarete disse...

:)

29/01/09, 22:42

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Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.

Alberto Carneiro
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O Assobio do Melro

(...) Se o homem investisse no assobio tudo aquilo que normalmente confia à palavra e se o melro modulasse no seu assobio todo o não dito da sua condição de ser natural, estaria dado o primeiro passo para preencher a distância entre…. entre o quê e o quê? Natureza e cultura? Silêncio e palavra? O senhor Palomar espera sempre que o silêncio contenha alguma coisa mais do que aquilo que a linguagem pode dizer. Mas se a linguagem fosse realmente o ponto de chegada para que tende tudo aquilo que existe? Ou se tudo aquilo que existe fosse linguagem, logo desde o início dos tempos? Nesta altura o senhor Palomar volta a ser assaltado pela angústia. (...)

Italo Calvino in Palomar
tradução de João Reis
estórias, editorial teorema
1985

os meus lugares

  • theoria poiesis praxis
    Da civilização [Marius e outros nomes]
    Há 11 anos
  • acknowledge (or whatever) thyself
    estou ali, a seguir ao click na imagem
    Há 13 anos

Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.

Luís Vaz de Camões

acknowledgeyourself@gmail.com