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manjerico e hortênsia


versão slideshow...

anniversary

Ele não é muito diferente dos outros todos. Passa o tempo no sofá. Olha-me de lado se estou no spot dele. Não gosta de me ver a trabalhar, faz mesmo reparos quando passo muitas horas ao computador e chega a exigir-me que o largue. Não gosta que eu saia de casa. Quer-me no sofá a toda a hora… ao lado dele. Usa e abusa de mim. Não perde uma oportunidade para a pergunta “Então, e o jantar…?”.

É assim o filme da nossa vida em comum.
Coisas de família...

Gosto de pensar que ele é meu. Eu sou dele. Gosto dele. Foi o meu primeiro. É.
O felino da nossa perdição... Que mais se pode dizer… fazer?
Fez ontem 4 anos que estamos juntos. Gosto dele.

dedicado àquele parvalhãozito que está lá em casa a ocupar o sofá

O
atenção, post com bolinha vermelha: não aconselhado a pessoas vítimas de sentimentos afectuosos para com essa espécie maligna - os gatos -




via Manel , na caixa de comentários da lebre - mais uma semana tio Tom

nota label -vocês sabem lá- surripiada à menina-alice

dilúvio de sentimento genuíno

(…) e Sabbath deitou-se sobre a campa e soluçou como não tinha podido fazer no funeral.

Agora que ela desaparecera para sempre parecia-lhe incrível que, nem mesmo quando tinha sido o amante muito louco e enrabichado, antes de Drenka se ter tornado um absorvente passatempo para se divertir com ela, foder com ela, conspirar e tramar com ela, parecia-lhe incrível que nem mesmo então tivesse pensado em trocar a torturante chatice de uma Roseanna alcoólica e assexuada para casar com alguém cuja afinidade com ele não tinha paralelo com a de qualquer outra que conhecera fora de um bordel. Uma mulher convencional capaz de fazer tudo. Uma mulher respeitável suficientemente guerreira para contrapor à dele a sua audácia. (...) E ele nunca fizera a mínima ideia disso. Nunca, em treze anos, se cansara de olhar pela sua blusa abaixo ou pela sua saia acima, e mesmo assim nunca fizera a mínima ideia!
Agora esse pensamento arrasou-o. Ninguém acreditaria que o escandaloso conspurcador da cidade, o porcalhão do Sabbath, fosse capaz de um tal dilúvio de sentimento genuíno.

in Teatro de Sabbath de Philip Roth
Publicações dom Quixote, Colecção Ficção universal
2000

A imagem "http://galerias.escritacomluz.com/sandraf/albums/Prazeres/aba.jpg" não pode ser mostrada, porque contém erros.
fotografia de Salamandrine aka Sandra Ferrás



amanhã

chez manjerico haverá orações felinas por uma certa amiguinha

Photobucket
felino desconhecido, Seia, 2008




Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.

Alberto Carneiro
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